Embora inicialmente a ideia fosse deixar o Iglu na própria Universidade, o GEMS optou por inaugurar a iniciativa em um ambiente cultural, considerando o público que o frequenta, o conteúdo das atividades e a segurança 24 horas.

 

O primeiro freezer foi comprado a partir de uma vaquinha virtual e inaugurado em dezembro de 2018 no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) de Brasilia.

 

A principal meta foi tornar o Iglu autossustentável, ou seja, que ele parasse de depender de muita intervenção da equipe. Ao encontrarem o freezer vazio, a equipe se mobilizava para disponibilizar itens novos e assim estimular as trocas. Durante o período que o iglu esteve no CCBB, foram registradas 222 interações, onde 48,5% foram trocas efetivas. Por outro lado, 32,4% das interações corresponderam ao que denominamos de comportamento oportunista, quando apenas se retira algum objeto. Por fim, 18,9% das interações registradas correspondem ao comportamento do tipo benevolente, isto é, quando o indivíduo apenas deixa o objeto sem pegar nada em troca. 

 

Com relação ao público, não houve muita discrepância, uma vez que 51,3% são do sexo masculino, 45,1% do sexo feminino e os demais não informaram. Os dados também mostram um público com faixa etária bem variada, mas a maioria possui entre 21 a 25 anos. Em relação aos objetos, observamos que os objetos mais deixados e retirados são livros.

​

​